14 de outubro de 2020

Google planeja transformar YouTube numa plataforma de compras online

Segunda fonte de pesquisa mais usado no mundo, só atrás do Google, o Youtube já está se preparando para ir além. Ao que tudo indica, em breve será possível comprar produtos pelo maior canal de vídeos da internet. Recentemente, a plataforma pediu aos criadores que usassem o software do YouTube para marcar e rastrear produtos apresentados em seus para que os dados sejam vinculados às análises e ferramentas de compra do Google.

O objetivo é converter a quantidade enorme de vídeos do YouTube em um vasto catálogo de itens para que os shoppers possam comprar diretamente pela plataforma. Para isso, a empresa também está testando uma nova integração com a Shopify.
Segundo um porta-voz do YouTube, a empresa está testando esses recursos com um número limitado de canais de vídeo, onde os criadores terão controle sobre os produtos exibidos. Ele afirmou ainda que tudo isso ainda encontra-se em fase experimental.
Se der certo, a estratégia do Google tem potencial para transformar o YouTube de um gigante da publicidade em um novo concorrente para líderes de comércio online, como as gigantes Amazon e Alibaba Group.
Há alguns meses, executivos do Google sinalizaram a importância de usar o YouTube na estratégia da empresa de comércio eletrônico. Recentemente a empresa reformulou sua divisão de e-commerce e pagamentos. Em julho, ela anunciou um plano para atrair comerciantes para o Google Shopping, sua loja online, que incluía uma integração com o Shopify para que os vendedores pudessem gerenciar seu estoque.

No final do ano passado, o YouTube começou a testar uma integração semelhante com o Shopify para criadores que podem listar até 12 itens à venda em um carrossel digital abaixo de seus vídeos. Merchandising é uma das várias estratégias que o YouTube está buscando para diversificar a receita para criadores além dos anúncios. No mínimo, as novas medidas podem ajudar o YouTube a aprofundar os dados que coleta de vídeos para fortalecer seu negócio de anúncios.

Fonte: Bloomberg